terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Dilema de Lutero

A História nos conta que Martinho Lutero era um teólogo sério e um monge de fé fervorosa e raciocinada (até onde era possível sê-lo em sua época, claro). Doutor em teologia, foi professor na Universidade de Wittenberg na Alemanha, sempre em busca da conciliação de seus ideais religiosos com sua vocação acadêmica.

Em 1510 Lutero iniciou a viagem que tempos depois alteraria para sempre o panorama do Cristianismo em nosso planeta. Seu destino era Roma — sede do Catolicismo — e o que ele encontrou na Cidade Eterna foi um cenário que sem dúvida diferia muito de suas expectativas. Ao invés do alicerce das esperanças trazidas ao mundo por Jesus, o célebre monge alemão deparou-se com a subversão completa dos valores Cristãos. Em lugar da prática da caridade, da consolação e do amparo, a Igreja Católica ameaçava seus fieis com o fogo eterno das penas infernais caso não adquirissem — a preços altos — indulgências para si e para os seus. Padres transformados em mercadores vendiam as promessas de perdão nas escadarias das igrejas, transformando-as em balcões de comércio, onde a felicidade das almas era vendida como se fora artigo manufaturado de fácil confecção.

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